sábado, 5 de dezembro de 2009
Dicas, sensações e trapalhices
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Cinco dias até ao Campo Base do Evereste
Com o bjectivo de evitarmos as celebrações dos 60 anos da Republica da China, às quais por norma nao são "aconselhadas" a presença de turistas, saímos de Lhasa a 2 de Outubro, em três Land Cruisers. As raparigas num, os rapazes noutro e o terceiro era ocupado pelo professor, o guia e a Lucky.
Numa viagem de um dia inteiro passámos pelo Lago Yamdrok Tso, o mais importante a nivel religioso e onde o azul intenso da água e o céu limpo contrastam com os tons terra das montanhas. Seguimos para Gyantse, onde pudemos ver o Pelkor Chode Monestary e um dos três ainda restantes Kumbum (templo das 100.000 imagens), de onde se avistava na colina o Gyantse Dzong. Seguimos para Shigatse, a segunda maior cidade do Tibete, a seguir à capital, onde fomos jantar e dormir.
No dia seguinte foi tempo de visitarmos o Tashilhunpo Monestary e o mercado de rua. Seguimos caminho e parámos para almoçar numa cidade pequena, Shalu. Seguimos para Sakya, uma cidade completamente diferente das outras por que passámos. Em vez do branco preencher a cidade, era a vez do preto, cinzento e vermelho caracterizarem os edificios. O Sakya Monestary foi curiosamente assustador, perfeito para um filme de terror. Meio deserto, com animais mortos pendurados nas portas e onde ainda existe uma sala para aprisionar bruxas. Bruxas estas que são descobertas todos os anos! É verdade, estas coisas ainda existem!! Seguimos para Latse, umc "cidade" quer dizer... uma rua com casas dos dois lados... onde jantamos e dormimos no "Latse Framers Hotel", pelos vistos amigo de longa data do professor. A noite foi animada a recordar músicas de várias culturas com os locais.
O terceiro dia foi passado no carro... "Group picture" no ponto mais alto da nossa viagem, a 5220 metros acima do nivel do mar! Seguimos viagem a caminho do Campo base do Evereste mas quando chegámos o céu estava encoberto, nao dava para ver o "gigante". Agora so deixam acampar cerca de dois quilometros antes, onde tendas c lareira e mini mini cozinha estão montadas. Ao fim do dia fomos de autocarro até ao campo base, um verdadeiro carrocel, diga-se!! Mas tivemos que vir embora rápido... um problema qualquer nos nossos vistos... chatos dos chineses pah!! mas conseguimos convencer o guia e o motorista e deixaram-nos sair mal estivessemos fora dos olhares dos militares. Voltámos a pé, um caminho esplêndido... tivemos a sorte de as nuvens desaparecerem a meio caminho e a sessão de fotos começou!! Estávamos a olhar para o pico mais alto do mundo!! A noite foi passada com muito frio, mesmo com os imensos cobertores e houve ainda quem tentasse dormir la fora. -20º era o que o termometro marcava!! Mas foi a noite mais esplendida que vi... Monte Evereste, sem nuvens, lua cheia e cheio de estrelas!! incrivel!
No dia seguinte de manha, era hora de contemplar o Mt Qomolangma (nome local). Por volta das 7 da manha ja estava tudo a pé com as objectivas prontas para o nascer do sol, "Group Picture outra vez"!! Seguimos caminho e passámos ainda no"Rogbuk Monestary" a caminho de Shigatse outra vez onde fomos dormir. À noite tivemos direito a "Dico's", o Mac Donalds chines!!! Que maravilha depois destes dias a comer mal e porcamente! E ainda nos pusemos a animar a rua numa das maquinas de dança... (um pormenor... as maquinas são de pôr moedas, mas estavamos num país onde so existem notas!!! hehehe)
No ultimo dia, voltámos à estrada, parámos em Shalu, uma aldeia com meia duzia de casas e onde o mosteiro em reconstrução tem influências chinesas. Seguimos caminho até chegarmos a Lhasa, onde o banho e a boa comida do Namtso eram as duas coisas mais queridas!!!
Nisto tudo... o nosso condutor era um porreiro! A musica durante este cinco dias foi sempre a mesma, tocava e repetia, tocava e repetia... lol mas de certeza que era movido a bolachas porque cada vez que lhe oferecia cookies ele ficava todo contente e ultrapassava os outro jeeps!
A comida, as paisagens, o rabo quadrado das horas no carro, o mix de frio e calor e os imensoooossss check points dos chatos dos chineses fizeram parte desta experiencia brutal que cada vez mais fica limitada aos turistas!!! E sem duvida, ajudou para diminuir a lista de "coisas que tens que fazer antes de morer"!
Espero que gostem do viedo.. é uma pequena amostra desta aventura...
Carla
domingo, 22 de novembro de 2009
"O corpo gosta de se mover"
Mosteiros... há muitos!!
Desculpem mas hoje nao é um dia de muita inspiração! Apesar de ser domingo, a preguiça reina.. Entreti-me a fazer uma mini mini video com algumas imagens de vários mosteiros que visitei no Tibete (mais facil que escrever lol). Alguns em Lhasa, outros fora da capital e alguns na viagem de cinco dias até chegar ao campo base do Evereste.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
De língua para fora
Num destes episódios uma criança sorriu para mim e deitou a lingua para fora... curioso, porque terá ela feito isso?! Conta a história... e encurtando... que um rei do Tibete era tão mau que tinha o sangue azul, sangue de touro. Ainda nos dias que correm, as pessoas "mostram a lingua" principalmente nos mosteiros em sinal de respeito e para provarem que nao teem a lingua azul, que nao são descendencia ou reencarnaçao do rei.
As janelas que afujentam e aquecem
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
TIBETE _ primeiras impressões
Tal como em Pequim, as pessoas, os carros, motas e bicicletas misturam-se nas ruas e, apesar de parecerem sempre caóticos, não se tocam, não se vêem acidentes…
Lhasa tem duas partes distintas, a old town, exactamente com as imagens que nos fascinam e a parte nova, completamente dominada por um carácter chinês. Duas escalas diferentes que não parecem a mesma cidade! Mas uma coisa é comum, a presença constanste de peregrinos e das suas prostrações.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Três dias em Pequim (ultima parte)
Bom dia minha gente!
Ainda é de noite, são cinco da manhã e é preciso despachar. Vamos paanhar o mini autocarro que nos leva numa viagem de três horitas até à Great Wall. Hoje o dia é todo para a Muralha da China. Depois da viagem são mais 12km a pé pela muralha, a subir e a descer, subir e descer… parecia que nunca mais acabava o percurso que tínhamos que fazer! Depois de quase três horas passámos por uma ponte à Indiana Jones e, como é Óbvio, “group picture”. Na última subida e por mais 40 Yuang descemos de slide até ao barco que nos levou ao restaurante. Mais três horas no autocarro de volta, ou melhor, no mini-autocarro onde o espaço para as pernas não chegava.
No MacDonalds em Beijing, um BigMac menu são 22Y, ou seja, 2,5euros e um cone de gelado são 0,22euros!! Maravilha =)
Três dias muito rápidos, cheios de coisas novas e onde os cheiros nas ruas são intensos, onde o calor, a humidade e o tempo nublado de poluição são constantes. Vimos uma vez o sol e foi possível olhar directamente porque estava coberto de poluição… tipo como quando vemos as vezes a lua durante o dia =/
Partimos às 7:45 da manha do aeroporto rumo a Lhasa, no Tibete.
Três dias em Pequim (2ª parte)
Está um belo dia… de nevoeiro, poluição, muito calor e muita humidade, para variar! Começámos pela old town, perto do nosso hotel. Realmente não tem nada a ver como resto da cidade. De uma escala megalómana passamos para espaços minúsculos onde parece que as pessoas se atropelam mas apenas nós nos atrapalhamos porque eles orientam-se perfeitamente. Toda a zona da old town parece um mercado, de lojas com cerca de 10m2, não são 100, são mesmo 10m2 onde a parte da frente é loja e atrás a casa, ou melhor, um amontoado de colchões ou beliches com espaço para um fogão também. Os cheiros nas ruas são estranhos e muito intensos!
As distâncias são grandes e, por vez à escala megalómana, vimos o Olympic Stadium “Bird Nest”, o “Water Cube” e mais alguns edifícios dos jogos olímpicos 2008. De barriga vazia e esfomeados, fomos até ao Wangfujing, a shopping street onde fomos almoçar e onde vimos os escorpiões, as baratas, os cavalos marinhos… tudo em espetadas (alguns vivos) prontos a assar a pedido do cliente! Não chegámos a experimentar mas vai ser ponto obrigatório na volta!
Nesse dia ainda fomos ver o CCTV, que ainda não está totalmente acabado, assim como a torre ao lado que ardeu em construção.
Antes do jantar o Knud (nosso professor) mostrou-nos a Silk Shop que aparece também no livro do Lonely Planet. Minha nossa!! É tão agressivo! Ficámos so meia hora e mesmo assim pareceu demais. Loja com cerca de 7 pisos em que os empregados de cada miniloja nos chama, agarra, puxa, prede, insulta e às vezes bate! Até comprarmos alguma coisa. È complicado sair de lá, mas coisa é certa, qualquer que seja o preço que eles digam, a nossa proposta é sempre 1/10 e se não aceitarem ao fim de algum tempo, começamos a vir embora que eles dizem logo “Ok Ok Ok” lol
Para acabar bem a noite, fomos experimentar um restaurante japonês. Sushi e com bastante sakê (álcool quentinho) à mistura, saímos de lá bem tortos e com um rombo de 10 euros cada um. Quando chegámos ao hotel, a bela da cervejinha a 4 yuang (de 0,68l… precisão na medida) ou seja, 0,40euros no pátio e uma boa conversa numa noite quente, desta vez com a presença do professor e a sua “história” do porquê o Tibete.
Está na hora de dormir e mesmo assim só vão ser quatro horitas de sono…
Hasta*